sexta-feira, 23 de dezembro de 2011
quinta-feira, 22 de dezembro de 2011
POEMA DE SANTA TERESA DE JESUS
“Quando chegou a plenitude dos tempos, Deus enviou o seu Filho, nascido de uma mulher”. (Gálatas 4.4)
Ao nascimento de Jesus
Ó pastores que velais,
a guardar vosso rebanho,
Eis que nasce um cordeiro,
Filho de Deus soberano.
Vem pobre, vem desprezado,
tratai logo de o guardar,
porque o lobo o há de levar
sem que tenhamos gozado.
Palavra! que o vi nascido;
E a Mãe é linda pastora.
Seu único Filho
O Pai nos envia:
Nasce hoje na lapa,
Da Virgem Maria.
Obras completas de Santa Teresa de Jesus
segunda-feira, 12 de dezembro de 2011
12 de dezembro: DIA DE NOSSA SENHORA DE GUADALUPE
Valdis Grinsteins
Uma pessoa não totalmente atéia, mas profundamente contaminada pelo pensamento moderno, dizia-me que aquilo que não é provado cientificamente não existe. Mas — típica contradição da alma humana — não queria falar do Santo Sudário de Turim, pois as descobertas científicas sobre ele a abalavam; e se fosse obrigada a olhar o assunto de frente, teria de negar o valor da ciência ou... converter-se.
Vejamos o problema do ponto de vista desses amantes indiscriminados da ciência. Para eles, tudo aquilo que não se demonstra em laboratório entra para o domínio da fantasia. Ciências, com C maiúsculo, são para eles a Física, a Química, a Biologia, etc. Já a História lhes parece suspeita, pois é irrepetível e muito subjetiva, ao depender de testemunhas. Muito mais ainda se for história eclesiástica, e o auge do suspeito lhes parecem as histórias dos milagres. São como o Apóstolo São Tomé, que precisou ver para crer. Para esse tipo de almas incrédulas, que havia até entre os Apóstolos, Nosso Senhor realiza certo tipo de milagres, de forma que não possam alegar a falta de provas. E uma dessas provas é a imagem de Nossa Senhora de Guadalupe, no México.(1)
Breve resumo da história
No dia 9 de dezembro de 1531, na cidade do México, Nossa Senhora apareceu ao nobre índio Quauhtlatoatzin — que havia sido batizado com o nome de Juan Diego — e pediu-lhe que dissesse ao bispo da cidade para construir uma igreja em sua honra. Juan Diego transmitiu o pedido, e o bispo exigiu alguma prova de que efetivamente a Virgem aparecera. Recebendo de Juan Diego o pedido, Nossa Senhora fez crescer flores numa colina semi-desértica em pleno inverno, as quais Juan Diego devia levar ao bispo. Este o fez no dia 12 de dezembro, acondicionando-as no seu manto. Ao abri-lo diante do bispo e de várias outras pessoas, verificaram admirados que a imagem de Nossa Senhora estava estampada no manto. Muito resumidamente, esta é a história, que foi registrada em documento escrito. Se ficasse só nisso, facilmente poderiam os céticos dizer que é só história, nada há de científico.
Os problemas para eles começam com o fato de ter-se conservado o manto de Juan Diego, no qual está impressa até hoje a imagem. Esse tipo de manto, conhecido no México como tilma, é feito de tecido grosseiro, e deveria ter-se desfeito há muito tempo. No século XVIII, pessoas piedosas decidiram fazer uma cópia da imagem, a mais fidedigna possível. Teceram uma tilma idêntica, com as mesmas fibras de maguey da original. Apesar de todo o cuidado, a tilma se desfez em quinze anos. O manto de Guadalupe tem hoje 475 anos, portanto nada deveria restar dele.
Uma vez que o manto (ou tilma) existe, é possível estudá-lo a fim de definir, por exemplo, o método usado para se imprimir nele a imagem. Comecemos pela pintura. Em 1936, o bispo da cidade do México pediu ao Dr. Richard Kuhn que analisasse três fibras do manto, para descobrir qual o material utilizado na pintura. Para surpresa de todos, o cientista constatou que as tintas não têm origem vegetal, nem mineral, nem animal, nem de algum dos 111 elementos conhecidos. “Erro do cientista” — poderia objetar algum cético. Difícil, respondemos nós, pois o Dr. Kuhn foi prêmio Nobel de Química em 1938.(2) Além do mais, ele não era católico, mas de origem judia, o que exclui parti-pris religioso.
No dia 7 de maio de 1979 o prof. Phillip Serna Callahan, biofísico da Universidade da Flórida, junto com especialistas da NASA, analisou a imagem. Desejavam verificar se a imagem é uma fotografia. Resultou que não é fotografia, pois não há impressão no tecido. Eles fizeram mais de 40 fotografias infravermelhas para verificar como é a pintura. E constataram que a imagem não está colada ao manto, mas se encontra 3 décimos de milímetro distante da tilma. Para os céticos, outra complicação: verificaram que, ao aproximar os olhos a menos de 10 cm da tilma, não se vê a imagem ou as cores dela, mas só as fibras do manto.
Convém ter em conta que ao longo dos tempos foram pintadas no manto outras figuras. Estas vão se transformando em manchas ou desaparecem. No caso delas, o material e as técnicas utilizadas são fáceis de determinar, o que não acontece com a imagem de Nossa Senhora.
Os olhos da imagem
Um olho da Imagem visto de perto |
Talvez o que mais intriga os cientistas sobre o manto de Nossa Senhora de Guadalupe são os olhos dela. Com efeito, desde que em 1929 o fotógrafo Alfonso Marcué Gonzalez descobriu uma figura minúscula no olho direito, não cessam de aparecer as surpresas. Devemos primeiro ter em vista que os olhos da imagem são muito pequenos, e as pupilas deles, naturalmente ainda menores. Nessa superfície de apenas 8 milímetros de diâmetro aparecem nada menos de 13 figuras! O cientista José Aste Tonsmann, engenheiro de sistemas da Universidade de Cornell e especialista da IBM no processamento digital de imagens, dá três motivos pelos quais essas imagens não podem ser obra humana:
• Primeiro, porque elas não são visíveis para o olho humano, salvo a figura maior, de um espanhol. Ninguém poderia pintar silhuetas tão pequenas;
• Em segundo lugar, não se consegue averiguar quais materiais foram utilizados para formar as figuras. Toda a imagem da Virgem não está pintada, e ninguém sabe como foi estampada no manto de Juan Diego;
• Em terceiro lugar, as treze figuras se repetem nos dois olhos. E o tamanho de cada uma delas depende da distância do personagem em relação ao olho esquerdo ou direito da Virgem.
Esse engenheiro ficou seriamente comovido ao descobrir que, assim como os olhos da Virgem refletem as pessoas diante dela, os olhos de uma das figuras refletidas, a do bispo Zumárraga, refletem por sua vez a figura do índio Juan Diego abrindo sua tilma e mostrando a imagem da Virgem. Qual o tamanho desta imagem? Um quarto de mícron, ou seja, um milímetro dividido em quatro milhões de vezes. Quem poderia pintar uma figura de tamanho tão microscópico? Mais ainda, no século XVI...
sábado, 10 de dezembro de 2011
TERCEIRO DOMINGO DO ADVENTO
Maria grávida
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo
segundo S. Lucas 3,10-18.
segundo S. Lucas 3,10-18.
E as multidões perguntavam-lhe: «Que devemos, então, fazer?» Respondia-lhes: «Quem tem duas túnicas reparta com quem não tem nenhuma, e quem tem mantimentos faça o mesmo.» Vieram também alguns cobradores de impostos, para serem baptizados e disseram-lhe: «Mestre, que havemos de fazer?» Respondeu-lhes: «Nada exijais além do que vos foi estabelecido.» Por sua vez, os soldados perguntavam-lhe: «E nós, que devemos fazer?» Respondeu-lhes: «Não exerçais violência sobre ninguém, não denuncieis injustamente e contentai-vos com o vosso soldo.» Estando o povo na expectativa e pensando intimamente se ele não seria o Messias, João disse a todos: «Eu baptizo-vos em água, mas vai chegar alguém mais forte do que eu, a quem não sou digno de desatar a correia das sandálias. Ele há-de baptizar-vos no Espírito Santo e no fogo. Tem na mão a pá de joeirar, para limpar a sua eira e recolher o trigo no seu celeiro; mas queimará a palha num fogo inextinguível.» E, com estas e muitas outras exortações, anunciava a Boa-Nova ao povo.
E nós, que devemos fazer?
O tema deste 3º Domingo pode girar à volta da pergunta: "e nós, que devemos fazer?" Preparar o "caminho" por onde o Senhor vem significa questionar os nossos limites, o nosso egoísmo e comodismo e operar uma verdadeira transformação da nossa vida no sentido de Deus.
O Evangelho sugere três aspectos onde essa transformação é necessária: é preciso sair do nosso egoísmo e aprender a partilhar; é preciso quebrar os esquemas de exploração e de imoralidade e proceder com justiça; é preciso renunciar à violência e à prepotência e respeitar absolutamente a dignidade dos nossos irmãos. O Evangelho avisa-nos, ainda, que o cristão é "baptizado no Espírito", recebe de Deus vida nova e tem de viver de acordo com essa dinâmica.
A primeira leitura sugere que, no início, no meio e no fim desse "caminho de conversão", espera-nos o Deus que nos ama. O seu amor não só perdoa as nossas faltas, mas provoca a conversão, transforma-nos e renova-nos. Daí o convite à alegria: Deus está no meio de nós, ama-nos e, apesar de tudo, insiste em fazer caminho connosco.
A segunda leitura insiste nas atitudes correctas que devem marcar a vida de todos os que querem acolher o Senhor: alegria, bondade, oração.
Padre José Granja,
Comentário para o 3o domingo do Advento
Comentário para o 3o domingo do Advento
quarta-feira, 7 de dezembro de 2011
FESTA DA MÃE IMACULADA
IMACULADA CONCEIÇÃO
Ó Maria pela vossa Imaculada Conceição.
Dai-me pureza de corpo e coração!
Hoje a Igreja celebra a Solenidade da Imaculada Conceição, ou seja do seu nascimento. Antes de Ana conceber Maria em seu ventre Deus preservou da mancha do pecado. Nossa Mãe Imaculada nasceu totalmente pura e preservada para ser sacrário de Cristo. Peçamos hoje a Maria que nos conceda a graça de sermos puros e lutarmos contra o pecado.
SOLENIDADE DA IMACULADA CONCEIÇÃO DA BEM-AVENTURADA VIRGEM MARIA
Ó Maria, Virgem Imaculada! Também este ano, nos encontramos com amor filial aos pés desta tua imagem para te renovar a homenagem da comunidade cristã e da cidade de Roma. Aqui detemo-nos em oração, seguindo a tradição inaugurada pelos Papas precedentes, no dia solene em que a liturgia celebra a tua Imaculada Conceição, mistério que é fonte de alegria e de esperança para todos os remidos. Saudamos-te e invocamos-te com as palavras do Anjo: "cheia de graça" (Lc 1, 28), o nome mais bonito, com o qual o próprio Deus te chamou desde a eternidade.
"Cheia de graça" és tu, Maria, repleta do amor divino desde o primeiro momento da tua existência, providencialmente predestinada para ser a Mãe do Redentor, e intimamente associada a Ele no mistério da salvação. Na tua Imaculada Conceição resplandece a vocação dos discípulos de Cristo, chamados a tornar-se, com a sua graça, santos e imaculados no amor (cf. Ef 1, 14). Em ti brilha a dignidade de cada ser humano, que é sempre precioso aos olhos do Criador. Quem para ti dirige o olhar, ó Mãe Toda Santa, não perde a serenidade, por muito difíceis que sejam as provas da vida. Mesmo se é triste a experiência do pecado, que deturpa a dignidade dos filhos de Deus, quem a ti recorre redescobre a beleza da verdade e do amor, e reencontra o caminho que conduz à casa do Pai.
"Cheia de graça" és tu, Maria, que aceitando com o teu "sim" os projectos do Criador, nos abristes o caminho da salvação. Na tua escola, ensina-nos a pronunciar também nós o nosso "sim" à vontade do Senhor. Um "sim" que se une ao teu "sim" sem reservas e sem sombras, do qual o Pai celeste quis precisar para gerar o Homem novo, Cristo, único Salvador do mundo e da história.
Dá-nos a coragem de dizer "não" aos enganos do poder, do dinheiro, do prazer; aos lucros desonestos, à corrupção e à hipocrisia, ao egoísmo e à violência. "Não" ao Maligno, príncipe enganador deste mundo. "Sim" a Cristo, que destrói o poder do mal com a omnipotência do amor.
Nós sabemos que só corações convertidos ao Amor, que é Deus, podem construir um futuro para todos.
"Cheia de graça" és tu, Maria! O teu nome é para todas as gerações penhor de esperança certa. Sim! Porque, como escreve o sumo poeta Dante, para nós mortais, Tu "és fonte viva de esperança" (Par., XXXIII, 12). A esta fonte, à nascente do teu Coração imaculado, voltamos mais uma vez peregrinos confiantes para haurir fé e conforto, alegria e amor, segurança e paz
Virgem "cheia de graça", mostra-te terna e solícita aos habitantes desta tua cidade, para que o autêntico espírito evangélico anime e oriente os seus comportamentos; mostra-te Mãe e vigilante guarda da Itália e da Europa, para que das antigas raízes cristãs os povos saibam tirar nova linfa para construir o seu presente e o seu futuro; mostra-te Mãe providente e misericordiosa do mundo inteiro, para que, no respeito da dignidade humana e no repúdio de qualquer forma de violência e de exploração, sejam lançadas as bases firmes para a civilização do amor. Mostra-te Mãe especialmente de quantos têm mais necessidade: os indefesos, os marginalizados e os excluídos, as vítimas de uma sociedade que com muita frequência sacrifica o homem a outras finalidades e interesses.
Mostra-te Mãe de todos, ó Maria, e dá-nos Cristo, a esperança do mundo! "Monstra Te esse Matrem", ó Virgem Imaculada, cheia de Graça! Amém!
PALAVRAS DO PAPA BENTO XVI
terça-feira, 29 de novembro de 2011
ENCONTRO DE DIVERSÃO
"A verdadeira amizade nasce do conhecimento do amor de Cristo"
Só alegria
Nas mãos de Deus
opa!
oia elas
alegria e dedicação total
legal
" O esporte é importante para a formação humana e espiritual dos jovens; desejamos formar jovens fortes, alegres e sinais do amor de Cristo na sociedade".
quinta-feira, 24 de novembro de 2011
FORMAÇÃO HUMANA PARA O AMICI CHRISTI
MASTUBAÇÃO: MESTRA DO EGOISMO
1. O que é masturbação?
A masturbação é o prazer provocado pela própria excitação dos órgãos sexuais, sem que exista nenhum contato com outra pessoa. É por isso que se chama significativo ato solitário. Geralmente é acompanhado por estímulos visuais, táteis e imaginativos.
2. Em que idade se apresenta com frequência a masturbação?
Esta se apresenta com mais frequência entre doze e os dezoito anos, mas também pode persistir até os trinta. A partir desta idade é menos frequente e talvez revele então uma personalidade imatura, centrada em si mesma. À medida que passa o tempo, o caráter anômalo dessa prática torna-se mais grave.
3. Qual a motivação mais profunda de uma masturbação habitual?
A motivação mais profunda é em muitos casos a fuga, conflitiva e dolorosa, de uma existência para a qual não se encontra sentido. Entre jovens que fracassaram no estudo e no trabalho, que vivem uma atmosfera de conflito, refugiando-se num estado de permanente descarga nervosa, é comum a tendência ao desanimo, ao absoluto desinteresse seja pelo que for: “nada importa nada”; o que outros leva ao álcool e à droga, leva-os à masturbação. (M. Benzo, Algunas cuestiones de ética sexual. Madri: BAC popular, 1976, p. 134).
4. Deve-se considerar, então, a masturbação como uma anomalia?
Do ponto de vista psicológico, a ciência nos diz que a masturbação bloqueia o desenvolvimento da personalidade a caminho da sua maturidade, deixando-a na etapa da puberdade ou adolescência (...), provoca sentimentos de culpa, sentimentos de vergonha por não ser capaz de dominar essa tendência, e vivencias de autodesprezo ou desvalorização. Também conduz a situações de isolamento e egocentrismo. Esta satisfação egoísta e solitária contradiz uma das premissas básicas de uma sexualidade madura: doação a outrem, a comunhão, a participação física, afetiva e espiritual. (Enrique Rojas, Enciclopedia de la sexualidade e de la pareja. Madri: Ed. Espasa Calpe, 1991, p. 88).
5. Que diz, concretamente, a psicoterapia nesse sentido?
· A masturbação é sempre, e especialmente no adulto, uma manifestação de pouca maturidade no desenvolvimento da personalidade, já que se produz porque não se alcança um nível adequado de autocontrole.
· A masturbação, psicologicamente, degrada quem a pratica. Rebaixa a conduta. E, além disso, contraria de certo modo a dignidade do homem. Por isso é tão frequente que venha acompanhada de sentimento de culpa e vergonha, inclusive em pessoas que não têm crenças religiosas ou que, tendo-as, são vagas e difusas.
· A longo prazo, se isto não se corrige, torna esse sujeito mais metido em si mesmo, egoísta, dando voltas sempre aos seus problemas e incapaz de estabelecer relações de entrega e doação de si mesmo com outros.
A masturbação pode criar uma vicio difícil de superar, que enfraquece a força de vontade e algumas vezes pode desgastar o organismo.
7. A masturbação deve ser considerada um pecado grave?
Quando o ato é voluntário e há consciência plena da sua maldade, a masturbação é um pecado grave. Foi considerado sempre assim pela moral católica porque afeta o processo do próprio ato gerador da vida. o prazer sexual, com efeito, foi reservado pelo Criador para facilitar a relação procriadora entre o homem e a mulher. Se a masturbação é um pecado grave deve-se ser confessado no sacramento da confissão.
8. Como superar a masturbação?
Para superar a masturbação, devem utilizar-se meios humanos e meios espirituais.
Meios humanos
Os principais meios humanos recomendáveis são os seguintes:
1- Conseguir uma informação positiva e completa sobre as finalidades que Deus outorgou as funções sexuais e, em conseqüência, conhecer os motivos que existem para não cair neste erro. Deste modo se chegará a ver tanto a vida sexual côo a castidade como algo natural, bom, positivo e não como algo negativo. O sexo não é algo que deve ser recalcado para a realização integral das pessoas humanas.
2- Evitar o isolamento, a solidão, a in-comunicação e os hábitos de vida introvertidos e fechados.
3- Alimentar ideais altos e nobres que motivem a castidade.
4- Adquirir um círculo estável de amizades.
5- Fazer exercícios físicos e esportes, especialmente em contato com a natureza.
6- Evitar a moleza, o comodismo e o excesso de descanso.
7- Ser sóbrio na comida, na bebida e no sono.
8- Aproveitar o tempo. Não dar espaço a preguiça. Viver a pontualidade, especialmente na hora de levantar-se.
9- Disciplinar o corpo e os sentidos (notadamente a vista), a curiosidade e a imaginação.
10- Robustecer a vontade com pequenos exercícios de renúncia e sacrifício para conseguir o domínio de si mesmo.
11- Se se observa algo anormal, como uma excitabilidade excessiva, consultar um médico idôneo.
12- Cultivar o pudor num clima de maturidade.
Meios espirituais?
1- Conscientizar-se da alta vocação do cristão para a santidade: viver a vida de Cristo, ser outro Cristo.
2- Tomar consciência da dignidade do corpo humano como templo da Santíssima Trindade.
3- Compreender que, através das funções sexuais, se coopera com o Criador na perpetuação da espécie humana. A relação sexual chama-se, por isso, significativamente, ato procriador.
4- Fomentar os amores nobres, especialmente o amor a Cristo e a Maria. Os problemas de pureza de vida são problemas de substituição. Quando um amor bonito e belo domina o coração, a vida afetiva e sensitiva fica serena e satisfeita. Quando, pelo contrário, se deixa o coração vazio, este atrai e chama o que encontra primeiro, as satisfações meramente carnais, para encher o vazio e a sua insatisfação.
5- Intensificar a vida sacramental, singularmente a confissão e freqüente e a Eucaristia. Esta é um remédio especialmente eficaz porque nela se recebe a própria fonte do Amor.
6- Crescer na vida de oração, exercitando-se n prática da presença de Deus, que levará, consequentemente, a evitar as ocasiões de tentações.
7- Negar-se com freqüência em coisas lícitas, por amor a Deus, para conseguir depois superar as ilícitas.
8- Guardar a imaginação e a vista nas leituras, nas revistas, nos programas de televisão e de praia, nos espetáculos, etc.
9- Incrementar o amor a Nossa Senhora e pedir a sua intercessão poderosa.
10- Ter uma orientação espiritual com um sacerdote idôneo.
11- Não desanimar nunca, sabendo que com esforço pessoal e a graça de Deus o problema será superado.
DARLAN DOS SANTOS
Seminário Maria Mater Ecclesiae do Brasil
segunda-feira, 21 de novembro de 2011
MEMÓRIA DA APRESENTAÇÃO DE NOSSA SENHORA
A memória que a Igreja celebra hoje não encontra fundamentos explícitos nos Evangelhos Canônicos, mas algumas pistas no chamado proto-evangelho de Tiago, livro de Tiago, ou ainda, História do nascimento de Maria. A validade do acontecimento que lembramos possui real alicerce na Tradição que a liga à Dedicação da Igreja de Santa Maria Nova, construída em 543, perto do templo de Jerusalém.
Os manuscritos não canônicos, contam que Joaquim e Ana, por muito tempo não tinham filhos, até que nasceu Maria, cuja infância se dedicou totalmente, e livremente a Deus, impelida pelo Espírito Santo desde sua concepção imaculada. Tanto no Oriente, quanto no Ocidente observamos esta celebração mariana nascendo do meio do povo e com muita sabedoria sendo acolhida pela Liturgia Católica, por isso esta festa aparece no Missal Romano a partir de 1505, onde busca exaltar a Jesus através daquela muito bem soube isto fazer com a vida, como partilha Santo Agostinho, em um dos seus Sermões:
"Acaso não fez a vontade do Pai a Virgem Maria, que creu pela fé, pela fé concebeu, foi escolhida dentre os homens para que dela nos nascesse a salvação; criada por Cristo antes que Cristo nela fosse criado? Fez Maria totalmente a vontade do Pai e por isto mais valeu para ela ser discípula de Cristo do que mãe de Cristo; maior felicidade gozou em ser discípula do que mãe de Cristo. E assim Maria era feliz porque já antes de dar à luz o Mestre, trazia-o na mente".
Nossa Senhora da Apresentação, rogai por nós!
sexta-feira, 18 de novembro de 2011
DOMINGO: solenidade de Cristo Rei do universo
SOLENIDADE DE CRISTO REI
Caríssimos jovens, hoje a Igreja celebra a solenidade de Cristo Rei, e encerra o tempo litúrgico aclamando assim que Cristo é o Principio e o Fim da história da humanidade. Vocês que estão se preparando para receber este santo sacramento da crisma devem compreender muito bem o sentido da festa de hoje. Eu pergunto a vocês: ainda existe outros reis nas suas vidas, ou Cristo de fato já se tornou o centro, a alegria, a motivação de sua existência e de sua pertença ao seu Reino? Vocês já descobriram o caminho para chegar a este Rei ou ainda andam perdidos por vales tenebrosos? Pensem bem, hoje sobre o que Cristo quer te ajudar a compreender com a ocasião desta solenidade.
HISTORICO
Para melhor facilitar nossa compreensão sobre a Solenidade de Cristo Rei é bom sabermos a origem deste dia tão solene e importante para todos nós cristãos.
A festa de Cristo Rei foi instituída no mês de dezembro de 1925, pelo Papa Pio XI, cujo pontificado transcorreu entre 1922 e 1939. Foi estabelecido, primeiramente, que seria celebrada no domingo anterior à Solenidade de Todos os Santos e assim foi até 1970.Se o Papa Pio XI decidiu estabelecer uma festa específica foi com uma finalidade de “pedagogia espiritual”: Diante do avanço que já se via do ateísmo e da secularização da sociedade, considerou oportuno destacar a autoridade soberana de Cristo, acima de todos os homens de todas as instituições e de todas as nações.
“A Paz de Cristo no Reino de Cristo” foi um dos lemas que melhor expressavam a base do programa do seu pontificado, convidando todos os filhos da Igreja a contribuir, cada qual no seu âmbito particular de atividade, na construção de uma ordem social cristã.Foi este desejo profundo que o levou a instituir a Festa de Cristo Rei, através de sua encíclica “Quas primas”.
PONTOS
Depois de termos escutado a liturgia da Palavra vamos buscar compreender o que Cristo nos quer ensinar com esta solenidade. Vamos fazer um caminho pela via de3 pontos:
· Cristo é Rei;
· O Reino de Cristo
· Os soldados do Reino de Cristo.
PRIMEIRO PONTO: Cristo é Rei
Em toda a liturgia Cristo está sendo apresentado como Rei. A figura do rei é uma realidade presente na Sagrada Escritura de diversos modos. Vocês bem sabem que hoje em dia quase não se tem o sistema de reis, rainhas como antigamente. O rei é aquele que tem a realeza e o poder de governar pessoas e territórios; tudo está sob seu comendo, tudo está sobre seu olha. O rei também era o juiz e o conciliador dos acontecimentos na vida das pessoas. Vivemos agora uma nova realidade onde nós como jovens cristãos vivemos sob a tutela de um Rei que agora não é igual aos outros reis terrenos, pois a lógica de seu Reino é totalmente diferente; diferente são suas armas, seus soldados, seu mandamento e seu palácio. Esta Encíclica Quas primas é verdadeiramente um tesouro quando o papa fala do poder de Cristo, da sua realiza e do seu domínio. Ele fala da realeza de Cristo como uma tríplice potestade:
· Campo espiritual;
· Campo temporal;
· Nos indivíduos e na sociedade.
Meus caros jovens, este mesmo Rei é também Pastor, rege e apascenta com atitudes profundas de bondade e misericórdia; por isso quero convidar a vocês a se aproximarem dele sem medo, sem receio de nada, pois como diz o bem-aventurado João Paulo II: “Cristo não tira nada de nós, pelo contrário ele só nos dar, se dar a nós sem reservas”. Vocês estão se preparando para serem na verdade soldados deste Rei, soldados para defenderem seu reinado, seu mandamento e sobretudo protegerem este Rei das falsas ideologias do mundo. Não tenham medo de nada, sejam soldados valentes deste Rei. Quando nós jovens cristão fazemos um ato de profissão de que Cristo é Rei, queremos dizer que Ele é o nosso Salvador, que ele tem domínio sobre todos nós, que ele é aquele que deve dominar todas as nações, que deve ser o medo de todos os governantes desta terra. São Cirilo de Alexandria escreve: “Numa palavra, possui o domínio de todas as criaturas, não pelo ter arrebatado com violência, senão pela virtude de sua essência e natureza”.
Vocês são jovens e trazem em si uma grande força interior que é capaz de se pagar a qualquer valor e por isso devem olhar para este Rei que não é um tirano desta terra, mas é alguém que pode dar a cada um a plena felicidade de vida e os meios para alcançá-la. Se perguntem: Quem é meu Rei? Quem é que governa minha vida, meu amor, meus estudos, minha afetividade, enfim todo o meu ser?
SEGUNDO PONTO: O Reino de Cristo
Podemos nos perguntar o que significa este Reino que Cristo fala. Se vocês observaram bem Cristo fala no evangelho de realidades tão diferentes das que estamos acostumados a ouvir sobre os reinos. Na história estudamos que reino de fulano venceu, reino de sicrano matou, são muitas historia, mas a realidade do Reino de Cristo é anormal a esta realidade tão cruenta. No evangelho de São João Cristo diz que seu Reino não é deste mundo; pois bem meus amigos é outra lógica mesmo a deste Rei. O sistema de seu reinado tem como ponto fundamental e lei suprema a Caridade, que é constituída o cumprimento perfeito de toda lei e dos profetas. Vocês já se perguntaram onde está este Reino, quais suas características, quais suas armas? Sejam curiosos para descobrirem onde está este Reino. Eu digo a vocês: “O Reino de Deus está meio de vós”.
O Reino de Deus não é uma realidade abstrata, mas totalmente espiritual e concreta aos nossos olhos; só podemos compreendê-la pela via da fé no Rei que é Cristo. O Reino de Cristo é a Igreja, comunidade de pecadores, santos, mártires, reis, jovens etc. a Igreja é o Reino de Cristo em nosso meio; é nela que cada um de vocês estão se preparando para serem soldados, homens e mulheres forte e decididos, convictos da sua honra e de sua dignidade. Estamos dentro deste Reino e o Rei nos deu as armas para lutarmos incessantemente. O Reino de Cristo é um Reino que não descansa, mas que luta contra o inimigo: o PECADO. As armas deste Reino são:
· Oração;
· Confissão;
· Eucaristia;
· Palavra divina;
· Testemunho;
· Fidelidade;
· Virtude.
Estes meios são as armas que o Rei tem providenciado para todos nós que somos seus soldados. E vocês estão usando estas asmas, ou estão buscando outros instrumentos que são meramente humanos e frágeis? Quais são as suas armas, meus jovens?
TERCEIRO PONTO: Os soldados do Reino de Cristo
Neste último ponto vamos conversar um pouco sobre os soldados do Reino de Cristo. Não existe reino sem soldados, se existir é certamente um reino derrotado. O crisma que é o óleo que vocês vão receber no dia da celebração é o selo que o os tornará soldados do Reino de Cristo. Partir deste dia serão os defensores do grande mandamento do Rei que se chama CARIDADE, ou também chamado amor. É o amor que vocês devem implantar nos corações dos outros jovens; não um amor superficial mas o amor de Cristo, amor que não tolera as injustiças e a corrupção. Saibam vocês que os soldados devem ter certas características para lutar contra o mal. Quero elencar aqui algumas características para que vocês se armem:
· Coragem;
· Fidelidade;
· Convicção;
· Força;
· Treinamento (ascese).
Ser soldado de Cristo é certamente viver de modo totalmente dedicado ao serviço do seu Rei, seus valores, do seu mandamento, de suas ordens e como os bons soldados baixar a cabeça diante de seu Rei. Enfim meus caros jovens peçamos ao Espirito Santo que forme em cada um de vocês o sentido de luta constante para defender os diretos do Reinado de Cristo. Sejam soldados na escola, na sua família, nos jogos com seus amigos, no seu trabalho, enfim faça de toda a sua existência um apostolado de luta contra toda a injustiça, ameaças contra a vida, contra o desrespeito. Vivam como soldados e não se intimidem diante das lutas da vida.
Como modelo de santidade exorto a vocês que busquem conhecer a vida de São Luiz, rei da França, ele que era rei e que soube exercer seu governo com justiça e caridade. Que Maria que é a nossa mãe e Rainha, aquela que está ao lado do Rei nos ensine a sermos verdadeiros soldados na luta contra o mal.
Cristo, Rei nosso!
Venha a nós o vosso Reino
Seminarista Darlan dos Santos
Seminário Maria Mater Ecclesiae do Brasil - SP
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